As minhas diferentes personalidades me entediaram.
Agora sou um só, reunido em mim mesmo.
O fato é que quando se está no começo é mais difícil de caminhar em grupo - a caminhada de um jovem poeta deve ser solitária. E arrastar diferentes eus, cada qual encontrando suas dificuldades em diferentes pontos do caminho, revela-se uma tarefa bastante cansativa.
Eis percebo um dos meus grandes defeitos: nada do que falo faz sentido!
Então deixarei a minha poesia falar por mim...
Luciano DiiDrick
sexta-feira, 21 de março de 2008
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2 comentários:
poeta, nada que falamos faz sentido, ou o seu sentido não se sente, sentindo; ou quando sente pensa que sente, e então deixamos falar a poesia, seja porque a multiplicidade pós-moderna é o próprio cimento religioso da colonialidade, seja porque a poesia não é nuna nem múltipla, se a compreedermos como soltura do verbo, perdição, fuga, desbordado bordado de sentidos.
belo texto parceiro,
abraço,
luis
salve, poeta, somos irremediavelmente sós, e a multidão nos acompanha, igualmente com suas solidões. a única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
meu abraço,
luis
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